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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Sobre o processo de preenchimento de vagas na extinta RFFSA- SR6



A partir de 1957, com a criação da RFFSA, empresa de economia mista cujo maior acionista era o Governo Federal, todos os empregados da empresa admitidos ou que passassem a exercer cargos de carreiras profissionais diferentes, tinham seus contratos de trabalho regidos pela CLT e a admissão ou mudança de classe deixou de ser feita por Concurso Público passando a obedecer normas de seleção (Processo Seletivo), com atuação conjunta da Área que iria receber o empregado ( responsável pela especificação das exigências do cargo e entrevista técnica com o candidato) e do Departamento de Pessoal (responsável pela aplicação de provas e verificação da adequação do perfil psicológico do mesmo ao cargo pretendido). Várias situações podiam se apresentar, determinando o âmbito e forma do processo:

1 – Havia candidatos capacitados entre os empregados, determinando processo de âmbito interno.

1.A - Quando o número de candidatos internos era inferior ou igual ao nº de vagas: era verificada a capacitação dos candidatos e preenchidas as vagas com os capacitados. As vagas por ventura restantes seriam objeto de processo externo.

1.B – Quando o nº de candidatos internos era superior ao nº de vagas, fazia-se processo seletivo interno

2 – No processo de admissão de candidatos externos em que, no geral , havia mais candidatos do que vagas, além de verificação da capacitação , era feito um processo seletivo externo com o intuito classificação dos candidatos; este processo seletivo, com publicação de editais na imprensa, era erroneamente chamado de “concurso”.

3 – No caso especial em que havia profissionais no mercado, mas em número insuficiente, estando todos empregados, a vaga poderia ser preenchida através de convite feito pelas chefias de Departamento ou da Regional a profissionais cuja competência fosse reconhecida para exercerem Cargo de Confiança. Posso citar o meu caso, convidado em 1963 pelo Chefe do Departamento de Mecânica, engº Nei F. Pereira, para exercer a Chefia da Oficina Mecânica de Santa Maria (COM-1) e na década seguinte do colega jornalista Luis Carlos Vaz, convidado pelo Superintendente Regional engº Paulo Nunes Leal, para exercer a Chefia do Departamento de Comunicação Social.

4 – No caso de funções novas e inovadoras, em que o mercado ainda não formasse profissionais, a RFFSA, através de empresas especializadas , fazia uma pré- seleção de candidatos internos que apresentassem potencialidades para função, capacitava-os através de cursos técnicos dados por aquelas empresas e aqueles que fossem aprovados ao final destes cursos, eram aproveitados nas novas funções; isto aconteceu quando se iniciou a descentralização dos processos informatizados da RFFSA, com a implantação de Centros de Informações baseados em microcomputadores nas áreas usuárias, através da formação de Analistas de Sistemas especializados em instruir estas áreas usuárias a gerir seus próprios dados e confeccionar seus próprios programas para tal.

Isto aconteceu no início da década de 80 (creio) e os Analistas de Sistemas formados na ocasião foram o Paulo José, o Osvaldo, o Lívio, o Ademir e o Hiram. Não lembro se houve outros pré-selecionados ou alguém mais que houvesse concluído os cursos de formação.