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terça-feira, 27 de maio de 2008

Pronunciamento aos ferroviários, semana da Pátria de 1991.

     Neste Sete de Setembro, em que o Brasil completará 169 anos de independência, queremos confraternizar com os ferroviários da Superintendência Regional de Porto Alegre da Rede Ferroviária Federal S. A. no desejo de que os difíceis momentos por que passa a Nação sejam superados no mais breve intervalo de tempo.

 

     Temos convicção que a classe ferroviária gaúcha tudo fará para abrir com seu profícuo trabalho novas e promissoras perspectivas em prol de um grande entendimento nacional.

 

Esperamos que a apatia ceda lugar ao entusiasmo, o desinteresse seja substituído pela participação e o isolamento pela união de esforços na discussão da Nação que almejamos e merecemos.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Homenagem ainda que tardia!


Recebi, junto com o exemplar da Gazeta, a edição especial relativa aos 80 anos do Hélio Irajá Ricciardi dos Santos. Lí e gostei muito dos depoimentos feitos por alguns muito famosos e outros nem tanto. Como um quase desconhecido e que teve apenas relações casuais e esporádicas com ele, é que faço este depoimento.
A primeira vez que ví o Hélio, na década de 40, ele era um rapazola magro, muito alto, com o rosto cheio de espinhas e extremamente tímido, levado até nossa casa por meu irmão Domingos, seu colega , amigo e futuro padrinho. Os dois tinham em comum, além da admiração recíproca, o fato de serem órfãos de pai, terem deixado de estudar de dia para, estudando à noite, trabalhar e ajudar no sustento da casa. Foi do Domingos que ouvi o primeiro elogio ao Hélio: -- O Hélio é muito inteligente, tudo que ele vê aprende e é capaz de fazer melhor do que o que viu!
A próxima lembrança que tenho do Hélio é da década de 50, sendo ele já um poeta consagrado, juntamente com Roberto Osório Júnior, Ciro Soares Leães e Enio Campos; o que mais desejávamos ( eu, o Felipe Trindade, o Walterson Caravajal e outros jóvens que começavam a escrever poemas) era ter um poema nosso lido e apreciado por um desses mestres.
A seguir, no início da década de 60, lembro um encontro que tivemos numa viagem num trem noturno. O Hélio construtor, sabendo que eu iria me formar em Engenharia, me convidava a me estabelecer em Alegrete, onde faríamos uma parceria e construiríamos muitas casas (e eu só queria ser seu parceiro na poesia...).
Nas décadas de 70, 80 e 90, este cometa brilhante que é o Hélio, teve uma órbita bastante distante e eu não tenho registros de sua passagem.
Finalmente, nos anos 2000, conheci a Lilia, filha dele, através da Internet...
Se os poemas são como filhos, os filhos são a verdadeira Elegia à Vida que todos nós, poetas ou prosaicos escritores, ousamos escrever!