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quinta-feira, 23 de maio de 2019


HISTÓRIA QUE SE REPETE.

Ano de 1940. O pai havia morrido há pouco tempo e atravessávamos sérias dificuldades. Morávamos em Alegrete na rua Dr. Lauro,  imediações da rua 20 de setembro. Era uma hora qualquer no meio da tarde de um sábado. Atravessei a rua e fiquei olhando as senhoras que participavam de um chá, no subsolo da Igreja Metodista de Alegrete. Uma das senhoras, de quem não guardei o nome, veio até mim, me pôs em seu colo e me ofereceu chá e bolo. Chamei-a Maria.

Hoje, 23/05/2019, tarde chuvosa,  a manicure da Jú veio lhe tratar das unhas e trouxe junto seu sobrinho Lorenzo que estava a seus cuidados enquanto lhe nascia um irmão. Sem pensar em qualquer coisa, ofereci ao menino: biscoitos, bolachinhas e refrigerante.

Só depois de algum tempo me “caiu a ficha”: hoje eu fui Maria e Lorenzo foi Francisco.