HISTÓRIA QUE
SE REPETE.
Ano de 1940. O
pai havia morrido há pouco tempo e atravessávamos sérias dificuldades.
Morávamos em Alegrete na rua Dr. Lauro, imediações
da rua 20 de setembro. Era uma hora qualquer no meio da tarde de um sábado. Atravessei
a rua e fiquei olhando as senhoras que participavam de um chá, no subsolo da
Igreja Metodista de Alegrete. Uma das senhoras, de quem não guardei o nome,
veio até mim, me pôs em seu colo e me ofereceu chá e bolo. Chamei-a Maria.
Hoje,
23/05/2019, tarde chuvosa, a manicure da
Jú veio lhe tratar das unhas e trouxe junto seu sobrinho Lorenzo que estava a
seus cuidados enquanto lhe nascia um irmão. Sem pensar em qualquer coisa,
ofereci ao menino: biscoitos, bolachinhas e refrigerante.
Só depois de
algum tempo me “caiu a ficha”: hoje eu fui Maria e Lorenzo foi Francisco.
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