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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Vivendo e aprendendo.

VIVENDO E APRENDENDO.

Benício Pir Loco, um antepassado por linha colateral de minha mãe, era um homem do campo, lá no Alegrete. Já muito velho adoeceu e estava para morrer. Como não dava para trazer um padre para a Extrema Unção, era costume de campanha se colocar um vela acessa na mão do agonizante, para alumiar  seu caminho  na Eternidade. Procura daqui, procura dali, ninguém encontrou uma vela em casa para colocar em sua mão. Aí alguém lembrou de ir até o fogo-de-chão do galpão e pegar um tição em brasa e colocar na mão do velho, fazendo as vezes de vela.
Benício Pir Loco olhou para sua mão, viu o tição e sentenciou:
---Morrendo e aprendendo!

(estória de ficção, qualquer semelhança com fatos ou pessoas reais é mera coincidência).

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