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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Vida de peão.


“Eu sou um peão de estância

Nascido lá no galpão...

(Gildo José Moreira Campos, o Kará)”



Na verdade eu não sou um peão, nem nasci no galpão, sou muito mais um ginete, um quase domador: um domador de vida, diga-se de passagem.

A vida pra mim não tem o lado de montar (o lado esquerdo da besta), como ela tem se apresentado eu a tenho enfrentado; vou gineteando, levo meus tombos, levanto e torno a montar; já tive quedas feias, sofri fraturas, mas sempre voltei a montar.



... e será assim até o tombo final.



(e quando chegar ao céu, me apresento a São Pedro, cheio de justa empáfia, e teremos este diálogo:

-- Eu sou mais um dos ginetes de tua estância!

-- Entra que a casa é tua, ginete!)


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