Luís e o Lobisomem.
Esta é do tempo em que
eu trabalhava, chefiando o Departamento de Informática; muitos
programadores trabalhavam de dia e estudavam de noite.
Certo dia o Luís chegou falando que na faculdade haviam
contado histórias de lobisomem e que ele tinha dúvidas sobre a existência do
dito cujo. Dúvidas: foi o que bastou para alertar os gansos; os colegas de sala
resolveram pregar uma peça no Luís e me colocaram a par da sacanagem; no dia
seguinte retomaram o assunto sobre lobisomem e todos disseram que acreditavam na
existência do bicho, e o Luís sempre em dúvida. Foi quando o Magrão
sugeriu ao Luís: pergunta ao chefe se
existe ou não lobisomem, e ele veio até a minha sala.
Luís: Chefe, será que existe lobisomem?
Eu: Mas claro que existe, rapaz; se fores no Museu Júlio de
Castilhos, ali na Duque próximo ao Palácio do Governo, poderás ver o couro que
lá está exposto, estaqueado e seco, de um que mataram.
A partir daí o Luís não só passou a crer em lobisomem, como
também passou a discutir com os colegas de faculdade que não acreditavam.
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