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segunda-feira, 7 de outubro de 2013


Luís e o Lobisomem.

 

Esta é do tempo em que  eu trabalhava, chefiando o Departamento de Informática; muitos programadores trabalhavam de dia e estudavam de noite.

Certo dia o Luís chegou falando que na faculdade haviam contado histórias de lobisomem e que ele tinha dúvidas sobre a existência do dito cujo. Dúvidas: foi o que bastou para alertar os gansos; os colegas de sala resolveram pregar uma peça no Luís e me colocaram a par da sacanagem; no dia seguinte retomaram o assunto sobre lobisomem e todos disseram que acreditavam na existência do bicho, e o Luís sempre em dúvida. Foi quando o Magrão sugeriu  ao Luís: pergunta ao chefe se existe ou não lobisomem, e ele veio até a minha sala.

Luís: Chefe, será que existe lobisomem?

Eu: Mas claro que existe, rapaz; se fores no Museu Júlio de Castilhos, ali na Duque próximo ao Palácio do Governo, poderás ver o couro que lá está exposto, estaqueado e seco, de um que mataram.

A partir daí o Luís não só passou a crer em lobisomem, como também passou a discutir com os colegas de faculdade que não acreditavam.

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